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Ministério da Saúde inicia procedimentos de cirurgia robótica

Notícias

Ministério da Saúde inicia procedimentos de cirurgia robótica [20/03/2012]



Ministério da Saúde inicia procedimentos de cirurgia robótica
INCA é a primeira unidade pública do SUS a realizar operações
minimamente invasivas e de alta precisão.

Pacientes do serviço de Cabeça e Pescoço do Instituto Nacional de Câncer José de Alencar Gomes da Silva (INCA) estão sendo os primeiros a se beneficiar com a cirurgia robótica no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). O equipamento permite que tumores alojados em locais de difícil acesso e até impossíveis de serem alcançados pelas mãos de um cirurgião possam ser operados com três ou quatro incisões de menos de dois centímetros cada. Antes, para remover esses tumores o cirurgião precisava fazer cortes no rosto e ossos do paciente, que - em alguns casos - resultavam em mutilações.

Com o uso do robô, a cirurgia é muito menos invasiva, com menos dor, cicatrizes, menor risco de sangramento e infecções e, consequentemente, alta e retorno às atividades rotineiras mais rápidos.

O chefe do serviço de cabeça e pescoço do INCA, Fernando Dias, explica que a cirurgia robótica possui vantagens, como a melhor visualização da área a ser operada e preservação de órgãos e tecidos próximos ao tumor.

“A cirurgia robótica tem grandes benefícios como a redução do tempo da operação e cortes bem pequenos. Além disso, as complicações no período pós-cirúrgico são bem menores, quando comparada aos procedimentos convencionais, fazendo com que os pacientes não sofram com dores fortes ou processos infecciosos”, afirma o médico.

O especialista explica que os movimentos do robô são muito precisos e suas pinças cirúrgicas não tremem, ao contrário da mão humana. Além disso, movimentos em 360 graus são possíveis com o aparelho, possibilitando maior liberdade de atuação na área lesionada. Todos os procedimentos são comandados por uma equipe do INCA, que participou de treinamentos em centros internacionais com experiência nessa técnica.

Até o momento, seis pacientes já foram operados e a maioria já recebeu alta. Segundo o INCA, a previsão é que, nos próximos meses, a cirurgia robótica seja estendida a outros serviços, como urologia, abdômen e ginecologia.

Para a utilização dos robôs em outras cirurgias, dois a três cirurgiões de cada serviço já estão participando de treinamentos no exterior para adquirir a expertise necessária para operar o robô.

De acordo com o diretor-geral do INCA, Luiz Antonio Santini, a opção tem sido por cirurgiões jovens, para que eles permaneçam mais anos operando e beneficiando mais pacientes.

O equipamento comprado é o Da Vinci Surgical System, desenvolvido pela Intuitive Surgical, empresa que lidera a tecnologia de robótica aplicada em cirurgias minimamente invasivas e, no Brasil, é representada pela H. Strattner. Trata-se do mesmo aparelho que os hospitais privados paulistanos Albert Eisntein, Sírio-Libanês e Alemão Oswaldo Cruz.  O investimento do Ministério da Saúde na aquisição do robô foi de R$ 5 milhões, incluindo o treinamento das equipes, as adequações do centro cirúrgico, instalação e assistência técnica permanente.

Por Tina Szabados, com informações do Blog da Saúde